sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como a arte pode ajudar




Atividades Artísticas


* Auto controle e auto percepção.
*Melhorando o desempenho_Aptidão física.
*Ampliando os limites-_As possibilidades físicas.
*Explorando a diferença.
*Aprendendo a diferença.
*Fazendo opções.
*Fazendo as coisas certas-Organização pessoal.
*Fazendo as escolhas certas e obtendo os resultados desejados-Auto confiança.
*Comunicação.
*Tendo algo para compartilhar.
*Arte como linguagem_contato sem palavras.
*Tendo algo sobre o que falar.
*Situando valores.Respeitando a própria contribuiçao e a dos outros.
*Contato com os outros.
*Prazer de realizar algo.
*Prazer e sucesso quando se atinge o objetivo.
*Prazer em ser apreciado.
*Prazer em dar.

"Mas,tão importante quanto tudo isso,é oferecer oportunidades,em todo as idades de ver-se envolvido em uma atividade cujo objetivo é você mesmo.
Não há necessidade de competiçao,d recompensa,ou mesmo de se ter um produto final em vista.
A arte pode ser realizada por puro prazer.
A pessoa é livre para descobrir e explorar,ocorrendo assim um aprendizado valioso."

Fonte:Sally M. Atack-do livro-Atividades Artísticas para Deficientes.Editora Papirus.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Conflitos

"...compreender que certos acontecimentos,que para os adultos poderiam facilmente configurar-se em tolices,para as crianças podem ser causadores de angústia e ansiedade legítimas."Vanessa Coutinho,do livro Arteterapia com crianças.

Tempos atrás atendia uma garotinha de 6 anos,alegre,comunicativa e muito criativa.Frequentava o atelier por adorar desenha,pintar...O que ocorre com bastante frequencia.As mães procuram apenas porque a criança manifesta interesse pela atividade.
Pois bem,esta garotinha ficou sem aparecer no Atelier por alguns dias,e quando voltou chegou no colo da mãe.
A mãe explicou que, sem mais nem porque ela havia parado de andar.Todos os exames tinham sido feito e nada fora constatado de anormal fisicamente . O pediatra achou então por bem que ela retorna-se as suas atividades normais.
Ela foi então acomodada num cadeira e quis fazer uma pintura.
Passei a observar o que pintava sem interferir no seu trabalho,apenas lhe dando o que necessitava.
O resultado do trabalho :Pintou três pessoas .Mas havia uma mancha preta atrás de uma das figuras.
Perguntei então:
-  Quem são?
-  Ah,eu,meu pai e minha mãe.
-  Muito bem,e esta nuvem preta ai.está chovendo no seu pai?
-  Não,essa é a bruxa que quer levar ele embora da minha casa.
-  E o que você gostaria de fazer? Já terminou?
-  Não,eu quero tirar a bruxa dai.
-  Como  vamos fazer isso?
Decidimos então recortar a mancha e colar o desenho em outro papel.Assim fizemos.
Após colarmos o desenho perguntei:
-  O que vamos fazer com a (bruxa),mancha preta?
-  Podemos queimar ela? Ela é muito malvada.
_ Podemos.
Peguei um recipiente adequado  e queimei o papel. Ao terminar a a garotinha se levantou,saiu correndo pela sala indo brincar com as outras crianças.
Parou de repente,olhou pra mim e disse:
- Olha tia,eu sarei.estou conseguindo andar.
- É mesmo,respondi.Aproveita e vai brincar.
Quando a mãe chegou para buscá-la a encontrou correndo pela sala com as outras crianças.

Em conversa com a mãe,mais tarde relatei o acontecido.A mãe,chorando me contou que ela e o marido haviam se desentendido, mas que a menina dormia nessa hora.E que o marido estava tendo um relacionamento extra conjugal e iam se separar.
O fato é que ninguém até então sabia disso.

Bom,esta menina continuou no Atelier por muito tempo.A separação ocorreu e ela através de desenho e dramatizações falou bastante disto,mas sem maiores traumas.

Como diz Vanessa Coutinho,um terapeuta precisa apurar sua capacidade de compreender as mensagens que lhe chegam através das modalidades não verbais de comunicação.
Tudo isso pode revelar-se um código bem mais rico que palavras.

Alguns conflitos são resolvidos e revelados de maneira muito clara ,outros não.Muito importante é não ficar preso a interpretações pelo simples fato da criança  ter desenhado isso ou aquilo.

                        

sábado, 9 de janeiro de 2010

Sob os cuidados da arte


Sob os cuidados da arte


Written by Luiz Horácio Rodrigues
25-Nov-2005 às 08:59
Resenha sobre o livro "Arteterapia com Crianças" (Wak Editora), de Vanessa Coutinho
Sou leigo em tudo. A partir do instante em que li num cartão de visitas: arteterapeuta, decidi me tornar não tão leigo em arteterapia. E sem a pretensão de saber, fui procurar entender. Qual o melhor caminho? Ler a respeito seria o mais indicado, no entanto havia uma possibilidade viva, conversar com a arteterapeuta Vanessa Coutinho, psicóloga, professora universitária e autora do livro Arteterapia com Crianças (Wak Editora). Desse modo passei a entender que a arte não tem limites, que a arte não é da ordem das coisas pitorescas e que também não existe arte descartável. Mesmo em seu aspecto mais rudimentar, a arte é a expressão dos sentimentos e dos mundos que o ser humano encerra.
“Mas isso é arte, e sei disso desde que me conheço por gente”, você, com toda razão, pode estar dizendo, caro leitor. E a terapia, entra por onde? E de que maneira se torna aliada da arte no propósito de salvaguardar o bem estar das pessoas?
Arteterapia com Crianças me fez perceber que o conhecimento transmitido pela ciência aliado à capacidade de conceder a devida importância aos sentimentos transmitidos pela arte vem a ser a Arteterapia. De outra forma: Arterapia é entender valores diversos, do campo do conhecimento e do campo do sentimento como, de igual forma, necessários para o projeto da vida humana. Favor não confundir arteterapia com recreação, e também poupá-la de compromissos com o exótico, com o esotérico e com qualquer prática avessa aos rigores da ciência. Arteterapia tem a ver com o exame dos simbolismos praticados por Freud desde os primórdios, Jung e Dra. Nise da Silveira, por exemplo.
De posse disso e com a formação devida, aquela que sabe separar o joio do trigo sem preferir o joio do campo dos afetos, podemos investigar de que se trata a terapia. Terapia, do grego therapeía, para a autora, mais que tratar, é honrar, é assistir, é cuidar.
Por outro lado, quem garante ser a arte capaz de transfigurar o sofrimento de um paciente? Justo a arte, que é fruto da dor? Então como duelar com a dor armado de arte? E ainda mais sendo esse paciente uma criança.
Para Spencer, a arte tem origem nas brincadeiras e estas são cópias das ações reais, sendo assim, na ausência de uma definição objetiva de arte, entendemos que arte possa ser a manifestação da emoção como plena originalidade comunicando essa emoção ao utilizar-se de conformidade de linhas, formas ou ainda uma seqüência de gestos, sons ou palavras adstritas a certos ritmos.
Arteterapia com Crianças é o resultado da ação prática dessas informações básicas, ao mesmo tempo fundamentais, combinadas com a experiência no setting terapêutico junto a adultos e crianças, tanto portadoras quanto não portadoras de necessidades especiais, palestras e cursos. O leitor encontrará uma reunião de práticas, materiais e informações teóricas e a comprovação de sua eficácia com a análise dos casos apresentados por Vanessa Coutinho.
A leitura me leva a concluir que arteterapia com crianças exige coragem o bastante para derrubar preconceitos, sensibilidade ao ponto de saber conjugar ciência e sentimento, sem desafinar nem com a arte tampouco com a terapia, e, por fim, o talento. Sim, talento. Talento, como aptidão natural ou habilidade adquirida, para a expressão. Atenção: não confundir expressividade com beleza, por favor.
Já não tão leigo me atrevo a considerar a Arteterapia como a terapia mais democrática e capaz de desinibir os mais renitentes e, em se tratando de crianças, sem dúvida a mais indicada e eficaz terapia. Afinal de contas, é sempre muito agradável ser paciente da arte.
[Texto publicado na versão impressa de Poiésis - Literatura, Pensamento & Arte, nº 116, novembro de 2005, pág. 7]



sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Sanduíches para a garotada





Fonte: Funky Lunch

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Janelas da Vida... de Lady Foppa



"Abre a janela da vida e sê pleno em cada coisa,ainda que pareça pequena.Vive a forma adulta de ser criança,debruça-te na janela e não olhes,simplesmente ,a vida passar através dela...Viva!"Lady Foppa

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Arte Terapia


"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um.É a liberdade de expressão,é sensibilidade,,criatividade,é vida."JUNG,1920

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010



Este é meu filho,Kauan.Sempre que possível vai para o Atelier.Adora e fica completamente concentrado em meio a pincéis,tintas,lápis...

Sua arte já está pela casa ocupando lugar de destaque!


Pinceis,lápis,tintas aliados as artes sempre foram instrumentos de expressão e comunicação poderosos.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Casinha de MDF


Aqui uma turminha que freqüenta o Atelier porque adoram arte!Maria Clara,Alice,Fernanda e Júlia.

Nesta foto estão dando os últimos retoques na casinha de MDF.

Thiago e Fernanda Loyola Crespo

Irmãos que frenquentaram o Atelier quando crianças.
THIAGO disse...
Oi Eloisa,fiquei muito feliz em revê-la e tinha certeza que era você,lá do Núcleo Integrado de Psicologia.(Onde comecei meus atendimentos)
Devo mutio a você,pelo trabalho realizado na época e por também ter me ensinado muito sobre artes,o que adoro mas não consegui seguir por falta de tempo livre.Prazer em reencontrá-la.

Depoimento de Daniel Camargo




DANIEL CAMARGO disse...

O Atelier Arte Infantil foi muito importante para mim já que além de me ajudar na parte artística,que ia desde o desenho de observação até o trabalho de criação,também me ajudou em minha formação como cidadão.
Conceitos importantíssimos como a amizade,o respeito,o relacionamento com pessoas diferentes,a paciência,a superação(entre outros),eram passados as crianças em meio a desenhos,recortes,pinturas...
Essa metodologia,onde se aprende valores essenciais de maneira descontraída e sadia,foi de suma importância para que eu hoje possa compreender e me relacionar melhor com as pessoas,além de ter me auxiliando em relação a profissão que escolhi,que é a Arquitetura.
Outro ponto importante de ser lembrado,são as exposições,nas quais as crianças ficavam mais estimuladas e,como resultado disso,já começavam a conviver com o reconhecimento dos demais.
Agradeço A Eloisa ,pelo carinho,pela paciência,pela ateção e pelo empenho durante vários anos,não só comigo,mas com muitas outras pessoas,principalmente as especiais,que mereciam uma atenção especial e que a cada encontro se superavam e ,mesmo sem perceber,tornavam-se pessoas melhores.
Obrigado.
10/04/2008 -Juiz de Fora

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