domingo, 26 de setembro de 2010

Dia Mundial do Coração

                                                                    Dia 26 de setembro:
                      Dia Mundial do Coração
                      Cuide do seu com carinho.

Arteterapia ajuda no tratamento do câncer de mama


As pacientes que fazem radioterapia para tratamento o câncer de mama podem ter uma melhora com a prática da arteterapia, de acordo com pesquisa divulgada pela Universidade de Umea, na Suécia. Segundo o estudo, a arterapia desenvolve uma melhora significativa tanto na saúde mental quanto física das mulheres, bem como na qualidade de vida.

A terapia com a arte ajuda a combater o estresse que é um dos maiores desafios para as pacientes após o diagnóstico do câncer de mama e também ao enfrentar o tratamento da doença.

sábado, 25 de setembro de 2010

AMBLIOPIA - TRATAMENTO DE PENALIZAÇÃO


Como é o tratamento com penalização?
A penalização (borramento da visão) pode ser química, óptica ou até químico-óptica. Lançamos mão dessa conduta quando estamos no final do tratamento da ambliopia, ou quando estamos diante de uma ambliopia leve. Neste último caso a penalização pode ter sucesso como primeira escolha para evitar recidiva.


Penalização química: pupila do olho bom é dilatada.


Na penalização o olho amblíope deve enxergar melhor que o penalizado. Porque esta lei não pode ser infringida no tratamento da penalização? Ora, se os dois olhos vão ficar abertos na penalização, um deles precisa ficar com a visão atrapalhada (penalizado) para que o outro fique livre para ser tratado de sua dificuldade.

Como se faz a penalização?
Podemos fazer de três maneiras:
a) com uso de atropina (penalização química);
b) com uso de lente acima do valor necessário antes que provoque diplopia (penalização óptica);
c) com uso de lente de contato pupila negra e atropina (penalização químico-óptica).

Salvo em casos bem estudados, é difícil a penalização ser a primeira escolha de tratamento. Na literatura de diversos países notamos que o uso da penalização é restrito, mas, sem dúvida, é uma “carta na manga” e podemos lançar mão deste recurso quando os outros falharam, com possibilidade de bom resultado.

Em trabalhos com pacientes escolhidos dentro dos critérios de média ambliopia foi notada boa resposta visual tanto comuso do tampão quanto com penalização química. A vantagem observada com a penalização química é a aderência ao tratamento e a melhor aceitação por parte dos pais e dos pacientes.

No nosso serviço lançamos mão mais freqüentemente do uso de lente de contato pupila negra quando o fator estética incomoda muito pacientes entre 6 e 14 anos. A maior contra-indicação aqui é o fator custo e a desinformação dos pais dos pacientes sobre o custo real destas lentes.

Pesquisas em todo o mundo revelam que, quando o tratamento é bem conduzido, o paciente tem boa resposta terapêutica indiferente do método utilizado. Isso mostra que não há vantagem significativa de uma modalidade de tratamento sobre a outra.

Bibliografia:

BRASIL- An. Oftalmol,1988(7): 12-14. Almeida, HC/ penalização no tratamento da ambliopia/Penalisation in The treatment of amblyopia.

EUA-J AAPOS, 2005(9) : 542-545. Repka, MX et al./ The Effect of Amblyopia Therapy on Ocular Alignment

EUROPA- Br J ophthalmol, 2003(87):291-296. Tan, JHY, Thompson JR, Gottlob I/Differences in the management of amblyopia between European countries.

Br J Ophthalmol, 1997 (81): 54-57. Foley-Nolan A, Mc Cann A, O’Keefe M./ Atropine penalisation versus oclusion as the primary treatment for Amblyopia.

Br J Ophthalmol, 1978 (62): 21-28. Ikeda H and Trenain K.E./Amblyopia resulting from penalisation: neurophysiological studies of kettens reared with atropinisation of one or both eyes.

fonte:http://www.oftalmopediatria.com/texto.php?ct=60&ano=

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Argila

“A argila nos dá a oportunidade de experimentar a massa de fusão, bem como forma amorfa bem desenhados, delineados, refletindo nossa evolução no sentido da autonomia, a individuação.
 Em geral, ele oferece a oportunidade de ressurgir emoções reprimidas, oferecendo-se como um portador de acolhimento, integração e curar.
 Isso nos traz de volta ao nosso corpo, experiência na área de volume e de superfície, os limites do nosso mundo interior com o mundo exterior.
 Ela simboliza o nosso peso, a direção da gravidade, de enraizamento, e nos conecta com a Mãe Terra.
 A expressão criativa e autêntica de nossa sensação corporal intensifica a experiência total do Self.
 O que aparece no barro é um reflexo do nosso estado emocional.
 A imagem interior é projetada, tomando forma, é transformada pela dinâmica psíquica do momento.”
  Katharina Braun-Petersen, Arte e Terapeuta Clínico Analítico
 “A cerâmica possibilita encarar a vida de maneira diferente. Mostra que tudo tem seu tempo e razão de ser e acontecer”,
Para fazer os primeiros retoques, é preciso respeitar o tempo que a peça demora para ser modelada. O artista também precisa aprender a aguardar o tempo que ela fica dentro do forno e o resfriamento, para só então ver o resultado”,

"O barro toma a forma
que você quiser
você nem sabe
está fazendo
apenas o que o barro quer”.
 (Leminsk)

A modelagem é muito importante para ativar o indivíduo que se encontra em um estado de estagnação e não consegue transmitir seus pensamentos e sentimentos a suas energias a fim de disponibilizá-los em sua vida.
 Com a modelagem registramos histórias, expressamos atitudes, e fazemos mudanças psíquicas, ao passo em que mudamos a forma na modelagem, transformamos nossas atitudes e emoções humanas
. Além de despertar emoções adormecidas.



 (SEIXAS, 2008)

Arte é terapia


Uma pincelada na tela, dobraduras no papel, argila nas mãos, a descoberta de um som... O que para muita gente é mera distração pode ser o caminho para desvendar os segredos da mente.




“Quando alguém está muito angustiado, passa tudo o que está sentindo para o desenho ou para a escultura”, explica a psicóloga Joya Eliezer, presidente da Associação Brasileira de Arteterapia. “A obra exterioriza a inquietação do paciente e facilita falarmos a respeito”, esclarece. Vera Maria Rossetti Ferretti, psicóloga do Instituto Sedes Sapientiae, em São Paulo, concorda. “Possibilita perceber se a pessoa é minuciosa, se sabe respeitar os limites que o material impõe. Com isso, notamos problemas como impaciência e impulsividade”, conta
.


terça-feira, 21 de setembro de 2010

http://oblogdoarteautismo.blogspot.com/: Filipe expõe na mostra Morar mais por Menos.

http://oblogdoarteautismo.blogspot.com/: Filipe expõe na mostra Morar mais por Menos.: "Foi com alegria que recebi o telefonema da arquiteta conceituada ISABELA SARAMAGO (http://www.isabelasaramago.com.br/) para convidar Filipe ..."
      Não deixem de visitar!
      Com certeza vão se encantar com Filipe 
      e com   a dedicação de sua mãe Ray.
                                                                                                          
                    

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Mal de Alzheimer: um aprendizado a cada dia



Cuidador sofre tanto ou mais que o doente
 Por Renée Staudinger (redacao@eshoje.com.br).
Levantar todos os dias e viver como se fosse ontem. Assim é para quem sofre de Mal de Alzheimer, uma doença degenerativa e sem cura, que acomete 1,2 milhões de brasileiros e se desenvolve a partir dos 65 anos de idade. Tal doença não atinge apenas os pacientes: na verdade os que mais sofrem e lutam diariamente são os cuidadores que muitas vezes não estão preparados para lidar com a situação. E para esclarecer todas as dúvidas sobre tal enfermidade e orientar como os familiares de quem é portador da doença devem proceder, que vai acontecer na próxima sexta-feira (24) um encontro aberto ao público com a realização de palestras educativas para promover o dia mundial do Mal de Alzheimer, comemorado no dia 21 de setembro.
A perda progressiva da memória é um dos primeiros sintomas a se manifestar no paciente. O que antes poderia ser respondido com facilidade a respeito dos hábitos diários, passa a ser um esquecimento sem fim. A presidente do Grupo de Apoio a Familiares de Alzheimer, Maria José Lobato Portugal, passou dez anos de sua vida tomando conta do seu marido que era portador da doença. Durante esse tempo, dona Maria presenciou a triste realidade de ver uma pessoa amada perder a memória progressivamente.
"Todos os dias meu marido se esquecia dos acontecimentos recentes. Pensava sempre que não tinha comido, mesmo depois de ter acabado de ter feito uma refeição. Ele se lembrava apenas das coisas do passado e, por isso, sempre agia como se tivesse parado no tempo. Como ele trabalhou quase sua vida inteira no Banestes, sempre quando acordava se arrumava para ir trabalhar. Ele não conseguia se lembrar que já tinha se aposentado. E eu sempre respondia: meu bem, hoje é domingo. Quando chegar segunda-feira você vai trabalhar. Além disso, sempre me falava: quero ir embora. E só depois de algum tempo, que eu fui entender que ele queria estar em Cachoeiro (lugar onde vivíamos a maior parte de nossas vidas)", relatou.
Mas a luta diária de quem tem um familiar com Mal de Alzheimer não é apenas de tentar lembrá-lo de situações. O comportamento do paciente muda radicalmente e toda a casa tem que ser adaptada para suprir as necessidades de tal portador. "O paciente muda muito de comportamento. Se a pessoa fosse calma antes de estar doente, depois passa a ser agressiva. E os cuidados têm que ser sempre minuciosos. Não se pode deixar tapetes pela casa e nem objetos cortantes expostos. No meu caso, eu tive até que tirar o box e trocar por uma cortina de plástico para, assim, evitar de ele se machucar e facilitar para eu dar banho nele", afirmou.
A doença ainda é objeto de estudo no campo da medicina. Ainda não se sabe as reais causas e se é hereditário. Apesar disso, é possível perceber que o choque emotivo é um dos fatores que, geralmente, desencadeia a doença. "Quando a pessoa passa por um choque muito grande ou um estresse, tem mais propensão a ter a doença. Apesar de ainda não ser comprovado que o emocional é um fator preponderante, muitas pessoas começam a apresentar os sinais do Mal de Alzheimer quando passa por uma situação difícil. Com meu marido, aconteceu isso. Ele tinha um tumor e teve que amputar a perna e, logo depois começou a ter falhas na memória", comentou.
Faz cinco anos que o esposo da dona Maria faleceu. Helvécio Portugal Neves proporcionou à dona Maria a sabedoria de ajudar aos cuidadores como agir diante dos sintomas da doença. "É uma doença que não tem volta e vai se agravando cada vez mais. E com a minha experiência de cuidadora resolvi fundar esse grupo de apoio para tirar todas as dúvidas e orientar no que for necessário. A falta de informação pode chegar a prejudicar a doença, pois mesmo que não haja cura é necessário saber como ajudar o paciente, isto é, sempre tem que estar cativando a exercer o cérebro, seja lendo ou até mesmo fazendo palavras-cruzada. Mas, o que poucos sabem é que dificilmente o portador de Mal de Alzheimer vai morrer por causa da doença. Na verdade, os pacientes de uma forma geral morrem de pneumonia por sentirem dificuldade de engolir e, assim, a comida pode ir para o pulmão. Por isso, é extremamente importante saber o que fazer e quais são as necessidades do paciente", informou.

Autismo: 10 perguntas para Simone Zelner, Mãe.

Autismo: 10 perguntas para Simone Zelner, Mãe.

domingo, 19 de setembro de 2010

Arte Terapia com Pintura


A terapia com a pintura busca o resgate de informações e emoções "arquivados" em nosso inconsciente.


 O trabalho é desenvolvido na realidade imediata da pintura e também nas possibilidades que oferece: de testar decisões, descobrir bloqueios, encontrar e exercitar novas soluções.


Promove a harmonia entre o afeto e a emoção.





Pinceladas coloridas ajudam no autoconhecimento e a driblar fatores que estão travando a vida da pessoa.

sábado, 18 de setembro de 2010

Arte Terapia

 A Arte Terapia utiliza o processo criativo de fazer arte para melhorar e reforçar o desenvolvimento físico, mental e bem-estar emocional dos indivíduos de todas as idades. É baseada na crença de que o processo criativo envolvido na auto-expressão artística ajuda as pessoas a resolver conflitos e problemas, desenvolver competências interpessoais, gerir o comportamento, reduzir o stress e aumentar a auto-estima e sentimento de identidade. A arte terapia integra os domínios do desenvolvimento humano, artes visuais (desenho, pintura, escultura, arte e outras formas) e o processo criativo com modelos de aconselhamento e psicoterapia (Associação Americana de Arte Terapia).
 Os métodos usados nas sessões de arte terapia incluem: pintura, desenho, modelagem, escultura, colagens, drama e jogos dramáticos, marionetas, jogo de areia, expressão corporal, música, canto, poesia, escrita livre criativa e contos .






 - A  arte  terapia permite.
 - Desenvolver competências sociais e de comunicação.
 - Aumentar o sentimento de self, a identidade pessoal.
 - Estimular a expressão emocional e mudanças no comportamento
 - Desenvolver estratégias de resolução de problemas.
 - Facilitar a integração sensorial.
 - Permite ao indivíduo envolver-se.
 - Permite ao indivíduo concentrar-se .

A Arte de viver melhor

Após os 60 anos, a expressão artística costuma aflorar e deve ser estimulada. Médicos atestam que pintar, esculpir, dançar, cantar, interpretar... pode ser um ótimo remédio para manter o corpo e a mente sãos.



ARTE É A EXPRESSÃO MAIS PURA QUE HÁ PARA A DEMONSTRAÇÃO DO INCONSCIENTE DE CADA UM. É A LIBERDADE DE EXPRESSÃO, É SENSIBILIDADE, CRIATIVIDADE, É VIDA


CARL GUSTAV JUNG (1875-1961), PSIQUIATRA SUÍÇO, FUNDADOR DA PSICOLOGIA ANALÍTICA
Imagine poder passar horas se dedicando à atividade que mais lhe dá prazer... Só este privilégio, garantem os especialistas, já pode proporcionar diversos benefícios à saúde. E, se o passatempo favorecer habilidades artísticas, melhor ainda. “Toda forma de expressão da arte é positiva, tanto do ponto de vista social e intelectual quanto emocional e físico”, garante Milton Luiz Gorzoni, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia e chefe do setor de Geriatria da Santa Casa de São Paulo.



Assim como outras atividades que favorecem a auto-estima e o prazer, a arte funciona como um mecanismo para a prevenção de doenças em geral. “A qualidade de vida é um fator modulador do estado de saúde. Quando as pessoas estão motivadas e felizes, elas adoecem menos”, explica o psiquiatra Jerson Laks (RJ), coordenador do Departamento de Psiquiatria Geriátrica da Associação Brasileira de Psiquiatria.
Na prática, por exigir atenção e concentração, as diversas formas de arte acionam as regiões do cérebro responsáveis por funções cognitivas, tais como percepção, raciocínio e memória. Segundo o psiquiatra Jer son Laks, a atividade estimu la o mecanismo de criatividade e aprendizado, essenciais para fortalecer as conexões entre os neurônios e manter a saúde mental. Além disso, o aperfeiçoamento e a  descoberta de habilidades desenvolvem a coordenação motora, os reflexos e o equilíbrio. “Isso é bom, porque, com o passar dos anos, a pessoa perde a noção da real posição de seu corpo no espaço e os reflexos ficam mais lentos”, afirma o geriatra Clineu Almada Filho, professor de Geriatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outra vantagem: ao estimular a coordenação, o risco de queda e fraturas é bastante reduzido.

Na opinião do médico Clineu Almada, da Unifesp, os idosos, às vezes, têm dificuldade de expressar suas angústias, e isso acaba sendo feito por meio de uma tela de pintura, do canto, ou da atuação em um palco. Em geral a depressão diminui ou até desaparece quando a pessoa se dedica a uma atividade prazerosa.
“Uma nova ocupação pode melhorar ainda a socialização por facilitar o contato com outras pessoas”, explica Clineu Almada. Para completar, o fato de descobrir talentos escondidos estimula a auto-estima do idoso, que costuma perder a identidade após se aposentar e ver os filhos saírem de casa. “A pessoa se sente valorizada e motivada a fazer projetos para o futuro”, conclui o médico.


Revista Vida e Saúde


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