sábado, 31 de julho de 2010

Histórias,fabulas,poemas...seu uso na arte terapia


Os contos de histórias estão relacionados ao um mundo mágico onde é possível imaginar e sonhar. A arte da literatura e de ouvir histórias é uma grande e poderosa fonte de instrumento criativo.
Facilita o contato com as emoções devido o seu universo de imaginar. As histórias propiciam a construção do desenvolvimento cognitivo da criança e do adulto, além de restabelecer a compreensão entre tempo, espaço x real e o imaginário.
As histórias funcionam como elementos essenciais para viver, baseado no auto- conhecimento que ela proporciona diante da vida e construir recursos capazes de associar um questão de comportamento a um fato.
A história transmite valores éticos, sedimenta conhecimentos e aconselha. Isso tudo, porém,  só funciona se não for feito de uma maneira impositiva. “Não funciona contar uma história para ensinar que é feio bater no amiguinho, jogar lixo no chão. É preciso fazer a criança pensar, não ditar regras”.Brenman

A Estória do lápis



A Estória do lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".
Autor desconhecido

sexta-feira, 30 de julho de 2010

DEFICIÊNCIAS




DEFICIÊNCIAS
                                                                                                 Mário Quintana

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio de fome de miséria só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E finalmente a pior das deficiências é ser miserável pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem enxergar a grandeza de Deus.
"A amizade é um amor que nunca morre."

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Conheça todas as teorias
Domine todas as técnicas
Mas quando tocares uma alma humana,
seja apenas outra alma humana."
                        C.G.Jung

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hiperatividade


DDA/H (DISTÚRBIO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE)

 

O que é o DDA/H?

   O DDA/H é um distúrbio neurobiológico crônico, quer dizer, de longa duração, podendo persistir por toda a vida da pessoa, que tem início na infância, que compromete o funcionamento da pessoa em vários setores de sua vida, e que se caracteriza por três grupos de alterações: hiperatividade, impulsividade e 

desatenção. 

O que se entende por hiperatividade?

 

    Hiperatividade é, como o nome indica, o aumento da atividade motora. A pessoa hiperativa é inquieta, está quase constantemente em movimento.

    Se é criança, os professores descrevem que ela se levanta da carteira a todo instante, mexe com um ou com outro, fala muito. Parece que é elétrica, ou que está com um motorzinho ligado o tempo todo.

    Raramente consegue ficar sentada, mas se é obrigada a permanecer sentada, se revira o tempo todo, bate com os pés, mexe com as mãos, ou então acaba adormecendo.

    Dificilmente consegue se interessar por uma brincadeira em que tenha que ficar quieta, mas pelo contrário está sempre correndo, subindo em móveis, árvores, e freqüentemente em locais perigosos.

    Às vezes, nem para comer essa criança consegue sentar, quanto mais para assistir a um programa de televisão ou ler um livro ou uma revista.


O que é impulsividade?

 

    Impulsividade é a deficiência no controle dos impulsos. Podemos entender impulso como a resposta automática e imediata a um estímulo. Por exemplo, se vemos alguma coisa apetitosa, queremos possuí-la. Se alguém nos incomoda ou agride, nosso impulso é afastá-lo ou revidar, agredindo-o de volta.

    Se observarmos uma criança pequena, fica fácil termos uma idéia do que é impulsividade, porque nessa fase a criança naturalmente ainda não desenvolveu nenhum controle dos seus impulsos.

    Somente à medida que a criança cresce é que a educação vai criando freio interno, através de um processo de inibição da resposta imediata.

    É como se, nesse aspecto, a pessoa com DDA/H permanecesse criança, no sentido que suas reações quase sempre são imediatas, sem reflexão.


E a desatenção, como se apresenta no DDA/H?

    A pessoa com DDA/H não consegue manter a concentração por muito tempo, daí que, se começar a ler um livro, na metade da página não consegue lembrar o que acabou de ler. Numa conversa são capazes de perder o fio do assunto. A desatenção é responsável por erros tolos que o estudante comete em matérias que ele seguramente domina, mas que no momento da prova sua atenção caiu.

    Outras vezes, qualquer estímulo é capaz de desviar a atenção dessas pessoas. Assim é que numa aula, por exemplo, basta passar alguém no corredor ou acontecer um ruído na rua para deixar a pessoa perdida em relação ao que está sendo falado pelo professor.

    Algumas vezes a pessoa com DDA/H não é capaz de dar um recado, simplesmente por não se lembrar disso no exato momento em que encontra a pessoa que deve receber o recado.

    Comumente também essa pessoa sai de uma parte da casa para outra a fim de pegar algo, mas ao lá chegar não consegue recordar o que foi procurar.

    O que falha nessas pessoas é um tipo de memória denominada memória de curto prazo ou memória operacional.


O que causa o DDA/H?

   A rigor, não se conhece ainda a causa precisa. Porém, estudos recentes, utilizando técnicas de neuro-imagem, têm revelado que existe uma menor atividade na parte mais anterior do cérebro, chamada de córtex pré-frontal, especialmente no lado direito do cérebro, e também de certas regiões profundas do cérebro que estão conectadas ao lobo frontal.

   Outros trabalhos têm mostrado a maior incidência de DDA/H quando a mãe faz uso de álcool ou fumo na gravidez e quando a criança nasce com baixo peso.


Quais são os sinais de desatenção que o DSM-IV
 menciona?

    A pessoa apresenta com freqüência (não apenas uma vez ou outra) as características abaixo:

    (a)    Deixa de prestar atenção em detalhes e comete erros por descuido em atividades escolares, no trabalho, ou em outra atividades.

    (b)   Tem dificuldade para manter a atenção em tarefas ou jogos. (Muitas pessoas com DDA/H jamais leram um livro até o final)

    (c)    Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra. (As mães e esposas acham até que a pessoa é surda)

    (d)   Não segue instruções e não termina deveres escolares, tarefas domésticas, ou deveres profissionais.

    (e)    Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades.

    (f)     Evita, antipatiza ou reluta em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante, como tarefas escolares ou deveres de casa. (O estudante com DDA/H quase nunca consegue fazer os deveres por conta própria, e os adia até a última hora)

    (g)    Perde coisas necessárias para tarefas ou atividades, por ex., brinquedos, lápis, livros. (Nunca sabem onde guardaram as coisas)

    (h)    Distrai-se por estímulos alheios à tarefa. (Basta às vezes o menor ruído que a pessoa perde o que estava fazendo ou escutando)

    (i)      Apresenta esquecimento nas atividades diárias. (Quando recebem um recado, dificilmente transmitem corretamente. Se se lhes pede para comprar duas ou três coisas fatalmente alguma vai ser esquecida)


E quais são os sinais de Hiperatividade

 

    A pessoa apresenta com freqüência (e não apenas ocasionalmente) as seguintes características:

    (a)    Agita as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira. (É característico o balançar constante das pernas ou o bater com a ponta dos pés no chão)

    (b)   Abandona sua cadeira na sala de aula ou em outras situações em que deveria permanecer sentado.

    (c)    Corre ou sobe demais , de forma não apropriada. Em adolescentes e adultos pode se limitar a uma sensação subjetiva de inquietação.

    (d)   Está “a mil” ou age como se estivesse “a todo vapor”. (Nossas avós diziam que a criança parecia que tinha “bicho no corpo inteiro”, que por vício de linguagem acabou terminando em “bicho carpinteiro”)

    (e)    Fala em demasia. (Essas pessoas são maus ouvintes, mas por outro lado são a alegria de uma reunião porque nunca deixam ter um minuto de silêncio)


Sinais de Impulsividade

   A presença freqüente dos sinais:

   (a)    Dá respostas precipitadas antes de ouvir a pergunta inteira.

   (b)   Tem dificuldade para esperar sua vez. (Dizem que o verbo esperar não existe no dicionário dessas pessoas. Não conseguem esperar numa fila de banco, ou quando estão dirigindo um carro. È difícil também que esperem o melhor momento para falar sua opinião, ou para tomar uma decisão qualquer)

   (c)    Interrompe ou se intromete em assuntos dos outros, como conversas ou brincadeiras de outras pessoas.

 

 

Que outros distúrbios se parecem com o DDA/H e podem então serem confundidos com ele?


    Ao avaliar uma pessoa na intenção de fazer diagnóstico de DDA/H, o profissional tem em mente algumas outras condições que podem se confundir com esse distúrbio.

    I.     Situações familiares desfavoráveis, como por exemplo, um casal em briga ou em vias de separação, ou a existência de um pai alcoolista, podem ser a causa para uma criança se apresentar desatenta e inquieta.

    II.   Dificuldades sensoriais, como uma diminuição da audição ou da visão, às vezes ainda não detectadas, são capazes de deixar uma criança desinteressada e desatenta, e até mesmo inquieta.

    III.O uso de certos medicamentos, como certas substâncias usadas para tratar asma ou alergias, também podem provocar hiperatividade. O mesmo se dando com certas intoxicações.

    IV.  Uma pessoa pode ser desatenta, ou então muito inquieta e impulsiva em conseqüência de sofrer de doenças da glândula tiróide.

    V.  Alguns distúrbios psiquiátricos, como a depressão, o distúrbio bipolar, os quadros de ansiedade, com freqüência se confundem bastante com o DDA/H.

Paralisia Cerebral

PARALISIA CEREBRAL

 

Atualmente, o termo Paralisias Cerebrais (P.C.) vem sendo usado como o significado do resultado de um dano cerebral , que leva à inabilidade, dificuldade ou o descontrole de músculos e de certos movimentos do corpo. O termo cerebral quer dizer que área atingida é o cérebro (sistema Nervoso Central - S.N.C) e a palavra paralisia refere-se ao resultado do dano ao S.N.C., com conseqüências afetando os músculos e sua coordenação motora.

 

    Paralisias cerebrais não são doença, mas uma condição médica especial (que freqüentemente ocorre em crianças), antes, durante ou logo após o parto, e quase sempre é o resultado da falta de oxigenação ao cérebro. As crianças afetadas por Paralisias Cerebrais têm uma perturbação do controle de suas posturas e dos movimentos do corpo, como conseqüência de uma lesão cerebral.


Saiba que:

      A Paralisia Cerebral não é contagiosa.

     A pessoa portadora de Paralisia Cerebral tem inteligência normal, a não ser que a lesão tenha afetado áreas do cérebro responsáveis pelo pensamento e pela memória.

      Se a pessoa portadora de Paralisia Cerebral tiver sua visão ou audição prejudicada pela lesão, terá dificuldades para entender as informações como normalmente são transmitidas; Se o controle da fala for atingidos, terá dificuldades para comunicar seus pensamentos ou necessidades. Quando tais fatos não são observados, a pessoa portadora de Paralisia Cerebral pode ser erroneamente classificada como deficiente mental ou não inteligente.

     Homens e mulheres portadores de PC podem ter filhos como qualquer outra pessoa. As características dos óvulos e dos espermatozóides, bem como a estrutura dos órgãos reprodutores, não são afetados pela lesão cerebral.


Causas peri-natais:

     Falta de oxigênio ao nascer (o bebê demora a respirar, lesando parte(s) do cérebro);

     Lesões causadas por partos difíceis, principalmente a dos fetos muito grandes de mães pequenas ou muito jovens (a cabeça do bebê pode ser muito comprimida durante a passagem pelo canal vaginal);

     Trabalho de parto demorado;

    Mau uso do fórceps, manobras obstétricas violentas;

     Os bebês que nascem prematuramente (antes dos 9 meses e pesando menos de 2 quilos) têm mais chances de apresentar Paralisia Cerebral.


Causas pós-natais

    Febre prolongada e muito alta;

    Desidratação, com perda significativa de líquidos;

    Infecções cerebrais causadas por meningite ou encefalite;

     Ferimento ou traumatismo na cabeça;

     Falta de oxigênio por afogamento ou outras causas;

    Envenenamento por gás, por chumbo (utilizado no esmalte cerâmico, nos pesticidas agrícolas ou outros venenos);

    Sarampo;

    Traumatismo crânio-encefálico até os três anos de idade.


Prevenção:

     Muitos casos de Paralisia Cerebral podem ser evitados através de campanhas educativas, visando os futuros pais e profissionais que lidam com a gestante, a parturiente e o bebê. É importante a presença de um médico pediatra (neo-natologista) na sala de parto.

    Antes de pensar em ter filhos, o casal deve passar por exames médicos para detectar a possibilidade de problemas hereditários e a incompatibilidade sangüínea.

    Ao engravidar, a mulher deve ir periodicamente ao médico, procurar alimentar-se bem, evitar o álcool, o fumo e não tomar remédios sem consultar o médico.

     Vacinar o bebê e evitar qualquer situação de risco é essencial para uma saúde perfeita.


Partes do corpo afetadas:

    A Paralisia Cerebral atinge diversas regiões do cérebro.

    Dependendo de onde ocorre a lesão e da quantidade de células atingidas, diferentes partes do corpo podem ser afetadas, alterando o tônus muscular, a postura e provocando dificuldades funcionais nos movimentos.

    Pode gerar movimentos involuntários, alterações do equilíbrio, do caminhar, da fala, da visão, da audição, da expressão facial. Em casos mais graves pode haver comprometimento mental.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Arte terapia pode auxiliar no tratamento/cura de algumas doenças


A arte terapia auxiliar no tratamento/cura de:
-Depressão
-Alzeheimer
-Estresse pós traumático
-Autismo
-Transtornos alimentares
-Distúrbios de ansiedade
-Esquizofrenia
-Algumas lesões neurológicas,entre outras.
Em todas estas enfermidades a arte terapia ajuda a elaboração de traumas,reduz a ansiedade e auxilia na simbolização de conflitos que estão afetando os pacientes.
Existe uma recomendação de se usar arte terapia em crianças hospitalizadas por qualquer tipo de razão,para aliviar o estresse que a internação causa.
Pesquisas científicas mostram bons resultados na recuperação de algumas lesões neurológicas,em especial as seqüelas de traumatismo craniano,avc e paralisia cerebral.
Em geriatria há uma recomendação do seu uso como instrumento de melhora de qualidade de vida,melhora do humor e estímulo das funções cognitivas cerebrais.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A arte terapia com idosos

                                          foto tirada do blog:  http://scmsousel.blogspot.com/
                                                   imagem tirada do blog    http://centrodia.blogspot.com
A arte terapia pode ser um ótimo instrumento de trabalho com idosos,pois por seu aspecto lúdico proporciona as pessoas que estão nesta fase da vida,expressar seus sentimentos,emoções,medos e angústia,em relação ao seu processo de envelhecimento.
Através da arte,o idoso pode resgatar situações de vida que não foram devidamente elaboradas,e a partir dos recursos artísticos e expressivos,pode configurara tais situações e elaborá-las e integrá-las a sua consciência.
Fazer e vivenciar arte promove relaxamento,rebaixamento do nível da ansiedade,inquietude,impaciência e angústia-que é normal no indivíduo idoso.
É uma oportunidade de ser escutado,de receber atenção,que em muitos casos é o que muitos idosos precisam.  
É também uma forma de lazer,onde o idoso preenche o tempo de forma prazerosa
Resgatam sua auto estima,pois são capazes de pintar,desenhar,modelar...
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